Música gravada em Portugal cresceu 15% em 2024 com destaque para o streaming

O mercado da música gravada em Portugal cresceu 15% em 2024 face ao ano anterior, com receitas a atingirem os 69,17 milhões de euros, segundo a Audiogest. O streaming representou 46,7% do total, gerando 32,3 milhões de euros — mais 19% do que em 2023.

Apesar do crescimento, a Audiogest sublinha que a percentagem de subscrições pagas em Portugal continua abaixo das médias europeias. Atualmente, 73% das receitas do streaming vêm de anúncios e 27% de assinaturas.

O mercado físico também cresceu 2%, com destaque para o vinil, que subiu 7% e gerou 6,2 milhões de euros. Já a venda de CDs caiu 6%.

Nos tops de 2024, os artistas portugueses lideraram. “Tata”, de Slow J, foi o single mais vendido, seguido por “Beautiful Things”, de Benson Boone, e “Bênção”, de Mizzy Miles, Bispo e Van Zee. Também se destacaram “Alô” e “Habibi”, de Dillaz.

“O próprio”, de Dillaz, foi o álbum mais vendido, seguido por “Afro Fado”, de Slow J, e “Do.mar”, de Van Zee. O top inclui ainda “Carta de Alforria”, de Plutónio, e “Trovador”, de Ivandro.