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A 67.ª edição dos Grammy Awards, realizada este domingo em Los Angeles, foi marcada por discursos emocionantes, momentos políticos e, acima de tudo, pela consagração de dois grandes artistas da noite: Kendrick Lamar, Beyoncé e Charli XCX, que saíram como os principais vencedores.
O rapper Kendrick Lamar estava nomeado em sete categorias e levou para casa um total de cinco Grammys, incluindo algumas das distinções mais importantes da noite:
Durante o seu discurso de agradecimento, Kendrick Lamar fez questão de destacar os incêndios devastadores que assolaram a Califórnia, enfatizando a resiliência das comunidades afetadas. O rapper afirmou que a sua cidade “continuará a ser restaurada coletivamente” e reforçou a importância de manter viva a cultura e a música em tempos difíceis.
Se Kendrick Lamar brilhou no rap, a noite também foi marcante para Beyoncé, que conquistou pela primeira vez na sua carreira o Grammy de Álbum do Ano com Cowboy Carter. Esta vitória representa um momento histórico, pois Beyoncé torna-se a primeira mulher negra em 26 anos a vencer esta categoria, desde que Lauryn Hill conquistou o mesmo prémio em 1999. Beyoncé quebra também outra barreira ao ser a primeira artista negra a vencer na categoria de Melhor Álbum Country, desafiando as convenções do género e reafirmando a sua versatilidade artística.
“Já lá vão muitos anos”, disse Beyoncé no palco ao receber o galardão, visivelmente emocionada. O prémio foi entregue pelo chefe dos bombeiros de Los Angeles, Anthony Marrone, num gesto simbólico em homenagem às vítimas dos incêndios na Califórnia.
Com este novo Grammy, Beyoncé reforça o seu estatuto como a artista mais premiada da história dos Grammys, acumulando agora 36 troféus e quase 100 nomeações ao longo da sua carreira.
Charli XCX recebeu três prémios para Melhor Álbum de Eletrónica/Dança por Brat, Melhor Gravação de Pop de Dança, Von Dutch e Melhor Pacote de Gravação, para Brat.
Chappell Roan venceu o Grammy de Artista Revelação, impondo-se sobre concorrentes como Sabrina Carpenter e Doechii. No seu discurso, a cantora exigiu que as editoras discográficas dessem melhores condições aos artistas emergentes, destacando os desafios enfrentados por novos talentos na indústria musical.
Shakira, que levou para casa o Grammy de Melhor Álbum Pop Latino pelo seu disco Las Mujeres Ya No Lloran, fez um discurso dedicado à comunidade imigrante nos Estados Unidos. Em tom crítico, a cantora colombiana dirigiu-se às recentes políticas do novo governo de Donald Trump, que incluem medidas mais rígidas contra imigrantes.
Lady Gaga e Bruno Mars subiram ao palco para prestar homenagem às vítimas dos incêndios na Califórnia, interpretando uma emocionante versão de California Dreamin’. Pouco depois, foram premiados com o Grammy de Melhor Performance Pop em Dueto pela canção Die With a Smile.
No seu discurso, Gaga aproveitou o momento para defender os direitos das pessoas trans, destacando a importância da música como um meio de união e inclusão.
Alicia Keys, vencedora do Grammy pelo Impacto Global, criticou a ordem executiva de Donald Trump, que define apenas dois géneros reconhecidos legalmente (masculino e feminino), deixando de lado as identidades trans e não-binárias. “Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) não são uma ameaça, mas uma dádiva”, afirmou a cantora.
Taylor Swift e Billie Eilish foram as grandes derrotadas da noite, saindo de mãos vazias, apesar das múltiplas nomeações. O último álbum de Taylor, The Tortured Poets Department, era um dos favoritos do ano, mas acabou não levando nenhum prémio.
A cerimónia, apresentada pelo comediante Trevor Noah pela quinta vez consecutiva, foi marcada por um forte tom político, refletindo as tensões sociais e as preocupações ambientais que marcaram o ano.
Veja aqui a lista completa dos premiados da cerimónia.
Escrito por Cordeiro
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