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Release Yourself Radio Show 1228 Roger Sanchez
A NASA divulgou uma imagem de satélite impressionante, que mostra lava incandescente a fluir da mais recente erupção vulcânica na Península de Reykjanes, Islândia. O registo é de dia 24 de novembro. A lava resultante da erupção atravessou as principais estradas e fechou a Lagoa Azul, um destino turístico popular.
A imagem mostra a lava a sair de uma fissura eruptiva, perto do pico Stóra Skógfell, ao longo da linha de crateras Sundhnúkur – uma localização semelhante à da erupção de fevereiro de 2024. Esta cena a cores naturais, adquirida pelo OLI-2 (Operational Land Imager-2) pelo satélite Landsat 9, é sobreposta com um sinal infravermelho para ajudar a distinguir a assinatura de calor da lava. Uma nuvem de gás, constituída principalmente por dióxido de enxofre, jorrou da lava, embora a erupção não tenha afetado os voos de e para a Islândia.
A fissura, com cerca de 2,9 quilómetros de comprimento, está localizada perto do pico Stóra Skógfell, a nordeste da vila de Grindavík, com aproximadamente 3.800 residentes. A lava fluiu para leste e oeste a partir da fissura, e não em direção à cidade de Grindavík. O Serviço Nacional de Radiodifusão da Islândia informou que o último acontecimento obrigou à evacuação de alguns dos habitantes da cidade e da estância da Lagoa Azul, um spa geotérmico.
A erupção na península de Reykjanes é a sétima de uma série de eventos que começaram em dezembro de 2023. Em 26 de novembro de 2024, a Lagoa Azul estava encerrada ao público, mas o movimento da lava em direção às termas tinha abrandado.
Segundo o Gabinete Meteorológico da Islândia, a atividade da erupção tem sido diferente dos eventos anteriores, com menor desaceleração após cinco dias do início.
Outra imagem marcante, captada pelo satélite Suomi NPP, através do radiómetro VIIRS, revela a assinatura térmica da Península de Reykjanes cerca de cinco horas após o início da erupção. A intensidade do calor registado era tão alta que brilhava mais do que a capital Reykjavik, situada nas proximidades.
Os cientistas alertam que o ritmo destas erupções pode continuar por décadas, ou mesmo séculos. Segundo estes, estas erupções são consequência do lento alívio da tensão acumulada enquanto as placas tectónicas Americana e Eurasiática se afastam.
Com o fluxo de lava ainda ativo e as condições instáveis, as autoridades mantêm vigilância constante sobre o fenómeno, que continua a remodelar a paisagem islandesa e a desafiar os seus habitantes.
Escrito por Cordeiro
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