“Venom: A Última Dança” desilude nas bilheteiras norte americanas

“Venom: A Última Dança”, o novo filme de super-heróis da Marvel, feito pelo estúdio Sony, não conseguiu alcançar os valores das estreias dos dois capítulos anteriores, no entanto liderou as bilheteiras norte-americanas, com vendas de bilhetes estimadas em 51 milhões de dólares (cerca de 47,1 milhões de euros), disseram observadores da indústria.

Pela terceira vez. Tom Hardy interpreta Eddie Brock, o jornalista insatisfeito que se transforma num extraterreste assustador, tendo ainda no elenco Chiwetel Ejiofor, Juno Temple e Rhys Ifans.

Em outubro de 2018, o primeiro “Venom” arrancou com 80,2 milhões e exatamente três anos depois, a sequela “Venom: Tempo de Carnificina” subiu para os 90 milhões. A “A Última Dança” enfrentou forte competição por espectadores de uma World Series de basebol com os New York Yankees e Los Angeles Dodgers, além dos preparativos para a Noite das Bruxas.

Se a estreia doméstica ficou muito abaixo dos esperados 65 milhões (uma previsão já revista para baixo nos últimos dias), o marcado internacional mais do que compensou, principalmente com 46 milhões da China, elevando para 175 milhões o total global do arranque, tudo contra um orçamento relativamente modesto de 120 milhões, antes do marketing.

Ainda que não seja invulgar os valores das bilheteiras dos terceiros filmes correrem pior e apesar do bom total, que perspectiva o sucesso do investimento, a revista The Hollywood Reporter refere que “ninguém na equipa Venom está contente com a gravidade do declínio”, tanto que trouxe novamente o tema do “cansaço com os filmes de super-heróis”.