Bridget Jones está de regresso

“Bridget Jones: Louca por Ele” estreia no próximo mês e marca o regresso de Renée Zellweger a uma das personagens mais icónicas da sua carreira, nove anos após o último filme.

Nesta nova aventura, a vida de Bridget sofreu grandes mudanças. Mark Darcy, interpretado por Colin Firth, morreu há quatro anos numa missão humanitária no Sudão, deixando-a sozinha a criar os dois filhos do casal.

No entanto, há um rosto familiar a regressar: Daniel Cleaver, o antigo chefe e ex-namorado de Bridget, interpretado por Hugh Grant. O ator, que esteve presente nos dois primeiros filmes da saga (O Diário de Bridget Jones e O Novo Diário de Bridget Jones), volta agora para trazer novas dinâmicas à história.

Uma conversa intimista

Renée Zellweger foi capa da Vogue Britânica, mas, em vez de uma entrevista tradicional, sentou-se para conversar com Hugh Grant. Durante a conversa, os dois refletiram sobre a evolução da personagem e sobre a atualidade da história 24 anos após a estreia do primeiro filme, baseado nos romances de Helen Fielding.

Renée admitiu que recuperar o sotaque britânico foi novamente um desafio. No primeiro filme, após críticas iniciais por ser uma atriz americana no papel de Bridget, dedicou-se a treinos vocais intensivos, algo que teve de repetir agora: “Por dia, tinha três sessões de treino de sotaque: de manhã, ao almoço e à noite. Foi uma tarefa árdua.”

Questionada por Grant sobre o motivo para trazer novamente Bridget ao grande ecrã, Renée foi direta: “Eu adoro-a. E a história dela não está terminada. Enquanto a Helen continuar a escrever, Bridget estará viva.”

A pausa de seis anos que Renée Zellweger tirou do cinema entre 2010 e 2016 também foi tema da conversa. A atriz revelou que precisou desse tempo longe dos holofotes: “Estava cansada de me ouvir. Era como se repetisse sempre as mesmas emoções e pensamentos.” Essa pausa, garante, deixou-a mais equilibrada para este regresso.

“Bridget Jones: Louca por Ele” estreia em Portugal a 13 de fevereiro.